Líder dos U2
Em plena contagem decrescente para o concerto dos U2 no Estádio de Alvalade – a 14 de Agosto –, chega ao mercado nacional um livro sobre o vocalista do quarteto irlandês.
Uma obra que permitirá aos fãs (e não só) perceber melhor o músico e, sobretudo, o homem que acredita que é possível construir um Mundo melhor. ( ele anda-se a esticar...)
De título ‘Bono por Ele Próprio’ (ed. Ulisseia), o livro é, mais que uma biografia, o resultado de conversas informais de Bono com o seu amigo e jornalista Michka Assayas, a quem se deve a obra.
Ao longo de centenas de páginas, Bono aborda questões como a pressão de ser uma ‘rock star’, o modo como os U2 quase foram à falência com a ‘Zoo TV Tour’, os seus ídolos (Prince é um deles) e as causas que tem abraçado, sejam elas o perdão da dívida dos países do terceiro mundo ou a luta contra a proliferação da sida em África.
Uma das ‘passagens’ mais dramáticas diz respeito ao ‘milagre’ vivido pelos U2 com a sua ‘Zoo TV Tour’ de 1992/93.
Uma experiência que o deixou aterrorizado.
A digressão mundial – que passou por Lisboa, em 1993 – custou à banda a módica quantia de 200 mil euros diários só para se manter na estrada.
Segundo Bono, “se tivéssemos sido vistos por menos dez por cento das pessoas teríamos ido à falência.”
Porém, a sua mulher, Ali, tranquilizou-o: “Ela disse-me, qual é o mal? Vender a casa e arranjar uma mais pequena, deixar de ter o supérfluo, acabar a vida como os nossos amigos que levam uma vida normal? Qual é o mal disso?”
Ao longo das várias conversas, Bono conta ainda como Adam Clayton (viola-baixo) precisou de quase cinco anos para ultrapassar os problemas de álcool e drogas, como o seu pai Bob ‘despediu’ Julia Roberts quando ele a apresentou num clube, e como escapou por pouco a um ataque bombista em Dublin, em ‘74, em que morreram 33 pessoas.
“Havia um café onde costumava ir, perto da paragem do autocarro. Se tivesse dinheiro, lia uma revista ou bebia um café.
Um dia, 15 minutos depois de ter saído, a rua desfez-se em pedaços. Tinha sido uma bomba.
Escapei por um triz – uma rua chamada Marlborough Street.”
A sua atitudes irreverentes em caridade e personalidade de manifestações, leva-o a conhecer o Papa!
...a minha pergunta é... o que faz ali o Rui Veloso, disfarçado de bispo? Seria Carnaval?Isto dos músicos...têm cada uma...só para se infiltrar! TZZZ...TZZZ...
Saudades do JP2!
2 Comentários:
Diria que não é o Rui veloso mas sim o Dioguito da Tuna Académica da UFP...
sexta-feira, julho 22, 2005
O que eu não fazia para conseguir 1 bilhetinho para assistir ao concerto deles cá....ai..ai...Bono!
segunda-feira, julho 25, 2005
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