Carpe Diem

terça-feira, outubro 11, 2005

John Lennon

Data de Nascimento: 09-10-1940 - Local de Nascimento: Liverpool

Data de Falecimento: 08-12-1980 - País de Origem: Inglaterra

John Lennon está para a música como Picasso para a arte.

Como Bill Gates para a informática. Como Pelé para o futebol.

Exagero? Talvez não.

Não erro muito se disser que se John não chegou à perfeição, então, esteve lá perto.

Em 40 anos de existência, John tornou-se numa lenda viva e eterna no mundo da música.

Ficou conhecido como o rapaz que gostava de música.

Os anos foram passando até que algo súbito interrompeu a sua aparente acalmia: a sua mãe, que entretanto casara novamente, morreu antes dele completar 18 anos.

Foi um período complicado para John, que se tornou numa pessoa amarga e anti-social. Coincidência ou talvez não, aparece na sua vida o seu primeiro grande amor: Cynthia Powell, que seria a sua primeira mulher.

Aos 20 anos, e depois de fundar com o amigo Paul McCartney os Quarrymen, começa a ganhar prestígio. A estes dois juntam-se a George Harrison 5 e Stu Stcliffe. O nome da banda foi mudado para The Silver Beatles. Peter Best junta-se à banda. Segue-se a prova de fogo. Apesar de se conhecerem há algum tempo, agora tinham pela frente uma extensa digressão na Alemanha. Tocaram, empolgaram multidões, chegaram rapidamente ao estrelato.

O regresso a casa não podia ter sido melhor - eram a banda do momento em Inglaterra."Love Me Do" foi o primeiro single, em 1962, o mesmo ano em que John casou com Cynthia Powell, que entretanto tinha engravidado.

Stu Stcliffe morre e Peter Best é substituído na bateria por Ringo Star.

É tempo de chegar o primeiro álbum, "Please Please Me".

Em tempo de conflitos políticos e mudanças ideológicas, o disco atinge o top britânico, onde se mantém teimosamente por 30 semanas. O estilo moderno e livre da música dos Beatles é uma lufada de ar fresco em Inglaterra.

Ainda nesse ano, John torna-se pai pela primeira vez, de um rapaz chamado Julian. Nos anos seguintes, Lennon dedica-se também à escrita. "In His Own Write" foi o título do seu primeiro livro.

É já em Londres que o músico conhece pela primeira vez as drogas.

Depois de voltar a ver o pai, John mete a colher na controversa área da religião.

A afirmação polémica de que os Beatles são mais conhecidos que Jesus Cristo não caiu bem entre muita gente, não só no Reino Unido, mas um pouco em todo o mundo.

Antes de Paul McCartney anunciar a sua saída da banda, em 1970, John envolve-se com Yoko Ono, que conheceu numa exposição, em 1966, provocando o divórcio com Cynthia Powell.

É já ao lado de Yoko que John lança a sua carreira a solo. Para trás tinham ficado os Beatles.

Yoko Ono andava com John para todo o lado. Ambos começaram a fazer música, sob a designação de Plastic Ono Band.

Concertos e festivais foi coisa que não faltou durante os primeiros anos da década de 70.

O casal separa-se, alegadamente por motivos de pressão, e John volta ao álcool. 14 meses durou a separação.

Em 1975, e depois de já ter abortado espontaneamente, Yoko Ono dá finalmente à luz o primeiro filho do casal, Sean.

John passa então a viver uma vida mais calma. Os últimos cinco anos da sua vida foram dedicados à família. Cuidar do filho e dar atenção aos interesses familiares estavam no topo das suas preferências.

Pelo meio foi escrevendo e compondo uns temas, que viriam a ser editados em forma de álbum, em 1980.

Quando começaram a surgir rumores sobre uma eventual reunião dos quatro elementos dos Beatles, John foi brutalmente assassinado, mesmo em frente ao seu apartamento, em Nova Iorque.

Morreu horas depois num hospital da cidade, aos 40 anos.

Yoko Ono, musa e companheira de John Lennon, partilhou com outra mulher, Júlia, a mãe do artista, um significado totémico sobre a vida do cantor e compositor britânico.

Injustamente acusada de ser um elemento de distúrbio (e fim) dos Beatles, a artista japonesa tornou-se a melhor terapia para um homem perturbado que liberta as suas angústias no primeiro trabalho a solo, um dos álbuns mais íntimos lançados até hoje, John Lennon/Plastic Ono Band.

Neste disco, Lennon despe a sua alma, exibe toda a fragilidade do seu ser e o seu amor por Yoko Ono.

A verdade é que, num tempo em que o público delira com as fragilidades das vedetas, a reedição do álbum nos E.U.A. o transformou no mais original do género “confessionário”…

Para a mulher que o acompanha sempre no estúdio e que também canta com ele, Lennon compõe uma das músicas mais belas de sempre: Woman.

Apeteceu-me! Bomba de EL Graxa

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

give piss a chance :)

quarta-feira, outubro 12, 2005

 
Anonymous Anónimo disse...

give piss a chance :)

quarta-feira, outubro 12, 2005

 

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